Em 90’, através de duas dezenas de slides ilustrados com fotos feitas por ele na missão da Etiópia, levou-nos a aprendizagens e vivências que a todos encantou e nos deixou seduzidos para futuros desafios.
Deixo algumas ideias que orientaram as suas sessões:
“A razão da missão é dizer quem é o homem e quem é Deus.
Para explicar a beleza da cor etíope conta-se que Deus terá colocado um boneco em barro no forno, deixou estar tempo excessivo e obteve os negros, colocou um segundo boneco e para evitar o sucedido com o primeiro, tirou-o em pouco tempo e obteve os brancos, tentou um terceiro boneco que deixou estar o devido tempo e obteve o moreno dos etíopes.
África é o continente mais pobre do planeta, muito extenso e pouco povoado. Morre-se aqui com as doenças da pobreza e nós morremos com as doenças da riqueza.
Se os 6 biliões de seres humanos vivessem/consumissem como os países mais desenvolvidos, esgotaríamos os recursos em 3 meses, ou então precisaríamos 10 planetas.
O missionário deve ter: espírito de aventura, gostar de línguas, ter coragem e amar.
Neste continente a maturidade acontece cedo, todos são adultos, pois, cedo percebem a vida e convivem com as suas dificuldades. Aqui não se sofre de depressões. Todos colaboram para a sobrevivência da família. Cooperação é diferente de trabalho infantil.
Quem nunca trabalhou ao entrar no mercado de trabalho não tem vontade de trabalhar.
Aqui sabe-se que viver ocupado é diferente de viver preocupado.
O homem bíblico orienta-se pelo passado e caminha de costas para o futuro, tal a confiança em Deus, seu futuro.
Por aqui a pobreza é sistémica e deve ser combatida em várias frentes e ao mesmo tempo.
O progresso é o único anti-conceptivo que funciona em África como funcionou na Europa.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes e dentes a quem não tem nozes
Na vida é preciso arriscar. Vida sem risco é aborrecida.”
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