terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Em ano sacerdotal…Uma Semana de apelos do mundo ao voluntariado e ao serviço missionário

Com a presença do P.e Jorge Amaro, missionário da Consolata, ao longo da semana de 18 a 22 de Janeiro, os alunos de EMRC do 10º ao 12º ano, receberam com entusiasmo e atenção os apelos que o mundo lança ao coração e vida dos jovens a dar respostas concretas no voluntariado e quiçá na vida missionária.
Ao longo de inquietantes diapositivos, este missionário de cinquenta anos que já percorreu meio planeta, levou-nos até ao coração do continente africano. Este continente além de berço da raça humana é o mais pobre de todos os outros. Aqui foi nosso guia até à Etiópia, local onde viveu e salvou seres humanos desde 1989 a 1996.
Ficou claro para as plateias que importa ter um projecto de vida que conduza à felicidade….esta não pode esquecer que o outro existe e que é na felicidade do outro que a minha felicidade acontece.
Esta iniciativa deixou-nos mais intranquilos…pois não podemos estar serenos quando outros seres humanos vivem grandes dificuldades e que a parte que cada um pode fazer é uma gota de água no oceano, porém se cada um não o fizer, mais ninguém o fará e o oceano fica muito mais pobre.
Das muitas mensagens sublinhamos:
Ver o necessitado e passar ao lado, pode matar, estar vivo é diferente de viver.
Com pouco é feliz. Há pobres felizes
Só fazemos bem o que fazemos por amor
Ser solidário é uma forma de ser e de estar no mundo
A melhor forma de ajudar-se, é ajudar os outros
No teu próprio interesse, não sejas egoista
Ou estamos a servir ou nos estamos a servir
Quem não serve para servir, não serve para viver
Nos países desenvolvidos, o voluntariado é significativo em qualquer currículo
Todos somos africanos, nascemos no Rift Valley há 5 milhões de anos
O mar morto é morto porque apenas recebe água do Jordão e não a dá a outrem
No mundo nada é estático


Todos fomos convocados para o bem de todos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Workshop na Secundária de Seia













III Jornadas do Conhecimento - Seia

6ª Feira, 22 Janeiro 2010

AuditórioC.15

08h30 – 10h00 / 12h00 – 13h30

“Contributos da Escola para a descoberta da Vocação Pessoal”

Animado pelo Pe. Luís, Missionário S. João Baptista

Apresentar os resultados do Questionário/Inquérito sobre a Religiosidade dos Alunos de EMRC desta Escola

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

REFLEXÃO SOBRE A VISITA À CASA DO GAIATO

Todos os dias ouvimos falar, ouvimos as preces daqueles que ainda esperam por uma nova manhã. Que esperam que os raios matinais tragam consigo a sorte que até aí não puderam ousar desfrutar. Todos os dias lemos nos jornais, vemos campanhas que nos pedem donativos. Todos os dias nos querem fazer mostrar o outro mundo que há por detrás daquele a que nós estamos acostumados: o nosso mundo encantado. Sim, se compararmos a nossa vida, o nosso mundo, com a desgraça, com a miséria, com a escassez de sentimentos puros que habitam fora das nossas fronteiras, podemos dizer que vivemos num bosque encantado, em que as folhas das árvores são as nossas fadas protectoras e que o leito do rio, que passa ao sabor do vento, sem força e sem turbulência, é a nossa alma, rica de espírito e imune a qualquer dor, a qualquer perda…
No entanto são raras as vezes que realmente podemos compreender parte da dura e insuportável vida a que alguns seres humanos estão sujeitos.
Hoje consegui entrar nesse mundo. Por momentos despi a capa da minha existência e passei para o outro lado. Para o lado de que nada sei.
Hoje quebrei as diferenças.
Visitei uma casa que para muitos garotos é o seu lar. O seu lar desde sempre e para sempre.
Olhei os seus rostos. Uma mistura de receio e de esperança nos seus olhos (mostravam bastante bem o que lhes ia na alma). Trocámos palavras a medo, no início. Éramos de mundos opostos. O que tenho de sobra, eles têm em escassez. E não falo só de bens materiais! Refiro-me principalmente à parte afectiva.
Poucos sabiam os significados da palavra carinho, atenção, preocupação… Olhei para eles e pensei que estava ali para lhes mostrar algo, para lhes dar as coisas invisíveis que eles nunca tiveram.
Dei tudo o que pude. Olhei-os nos olhos, dei-lhes a mão, brinquei e dei-lhes atenção.
Senti-me criança de novo. Senti o que poucas vezes sinto e agradeci a oportunidade.
Dei tanto e no entanto recebi ainda mais. Recebi daqueles sorrisos de alguém que nada mais tem para dar. Sorrisos capazes de revolucionar o mundo, de quebrar preconceitos.
Mas que disparate é este que digo? Dei tanto? O que eu dei foi uma gota. O que recebi foi um oceano!
Crianças inocentes que já sabem o que é sofrer e lutar, o que é a dor e a perda, o que é o trabalho e a injustiça. Crianças que sabem muito mais do que nós sabemos e vamos algum dia saber.
Crianças que conhecem a nudez de uma vida que nós nunca vamos despir.
Miúdos de palmo e meio que já têm uma lição para dar aos graúdos, que julgam saber tanto sobre sofrimento, mas que no final de contas nada sabem.
Por momentos esqueci a minha essência, o meu mundo recheado de tesouros e de amor.
Por momentos eles esqueceram as suas raízes, a sua dor. E não lutaram.
Durante esse tempo demos as mãos, trocámos histórias e recebemos tudo aquilo que nos enche o coração.
Escrevi este texto porque senti uma enorme necessidade de recordar e de deixar registado este dia tão especial. Um dia que me/nos ensinou tanta coisa e que nos fez dar mais valor a tudo aquilo que possuímos. Um dia em que me libertei do mundo perfeito onde vivo e entrei num completamente oposto, onde me senti extremamente bem ao brincar, ao ajudar, ao mimar ao dar tudo o que pude àqueles miúdos inocentes e carenciados de amor.
Foi um dia diferente e enriquecedor onde palavras e sorrisos me tocaram tão no fundo da minha alma como poucas vezes tocam. Onde desabafos de crianças, que se viram obrigadas a crescer demasiadamente depressa, abalaram a minha consciência, me fizeram parar e reflectir e deram outro significado às coisas que eu achava banais e por vezes dispensáveis. Coisas como o amor e o carinho, a atenção e a família.
( Ana Costa Pinto)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Alunos entregam dois mil Euros à Casa do Gaiato


Em dia de violenta tempestade em Seia, 104 alunos de EMRC do 10º, 11º, 12º, entregaram na Casa do Gaiato de Miranda do Corvo, o resultado da Campanha de Solidariedade 2009, no valor de dois mil Euros.
No momento de chegada, o vento e chuva pararam e o sol também fez questão de estar presente num momento tão significativo para todos os que ajudámos a dar rosto a esta campanha de solidariedade em favor de uma instituição tão necessitada e pela qual nutrimos muito carinho.
Aos alunos, professores, pais-encarregados de educação, párocos e comunidades, o nosso muito obrigado.
Num dia de Inverno, fez-se Primavera no coração de todos nós.
ONDA DE SOLIDARIEDADE A FAVOR DA CASA DO GAIATO

Aos doze dias do mês de Janeiro de dois mil e dez, um grupo de cento e cinco alunos do décimo ao décimo segundo ano, matriculados na disciplina de E.M.R.C., dando cumprimento ao plano de actividades para 2009/2010 deslocou-se a Miranda do Corvo com o objectivo de contactar com a Casa do Gaiato.
Fomos recebidos pelo director e pelos gaiatos que nos levaram ao contacto e à história dos diversos espaços desta casa, a primeira fundada pelo P.e Américo de Aguiar em 1940.
É uma obra dos rapazes, pelos rapazes e para os rapazes; visa dar abrigo, alimento e afecto a quem nunca o teve. A Obra da Rua destina-se aos mais repelentes e viciados da sociedade, por isso alertava o Pai Américo:” No dia em que isto seja esquecido, nesse mesmo dia esta casa entrará em decadência”.
O director lembrou-nos a mensagem e vida do P.e Américo cujo apelo essencial que retivemos e trouxemos connosco para a nossa vida foi: “ Ninguém se levanta e cresce se não ajudar a levantar e a crescer os outros”. ( Pai Américo)
Antes de partirmos rumo à cidade do Mondego, onde durante uma hora viajámos no “Basófias” nas serenas águas do Mondego, entregámos a quantia de dois mil Euros, fruto da nossa campanha de solidariedade 2009, facto que despoltou na plateia de alunos uma enorme alegria traduzida em muitas palmas de todos para todos e em rostos verdadeiramente felizes pela felicidade que tinham trazido a todos os gaiatos desta simples, pobre e bonita Casa de Miranda do Corvo.
Nesta quantia, nas roupas, brinquedos e calçado que generosamente oferecemos ia a certeza da mensagem do P.e Américo que em nós ecoou e deu frutos: “ Evitar esbanjar o que para outros é vital” O balanço é francamente positivo e a utilidade destas actividades pode revelar-se a curto prazo, já que muitos destes jovens estão ainda mais sensíveis aos estados de carência de tantos seres humanos e por isso começam já a projectar para as férias um serviço de voluntariado neste género de instituições. Eles perceberam e querem que os outros também percebam que a medida do amor é amar sem medida.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Professor de EMRC da Escola Secundária no Secretariado Diocesano da Guarda

Por decreto de nomeação do Senhor Bispo da Guarda, datado de 18 de Dezembro de 2009, o professor de EMRC da Secundária de Seia, António José Lopes Ferreira, será o director do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso Escolar da Guarda.
Acompanham em equipa a Professora Isabel Almeida, Escola Guilherme Correia de Carvalho - Seia e a Professora Teresa Pires da Escola de Santa Clara da Guarda.

Alegra-se toda a escola pela equipa agora nomeada pelo nosso bispo.