terça-feira, 22 de abril de 2008

Opinião sobre "Sentença de Vida"

Trago-vos um caso muito peculiar e extremamente dramático que me deixou com algo a dizer.
Matilde Castro, é uma menina que aos 9 anos, teve um AVC tão violento que a deixou num estado vegetativo permanente. Tudo começou quando Matilde disse para a sua mãe que lhe doía a parte superior do olho e sentia a cabeça dormente, a mãe disse para pestanejar, pensando que passava, no entanto, não era uma simples dor, Matilde começou a queixar-se mais e o pior aconteceu, o cérebro deixou de trabalhar, ou seja qualquer acção comandada pelo cérebro como abrir os olhos ou a boca, falar e mexer os membros, deixou de acontecer.

Matilde foi sujeita a várias reanimações e operações, que em nada deram. Desde há 2 anos, que tem sido alimentada artificialmente e posta numa espreguiçadeira ou num quarto iluminado com massagens, para fazer estimular o seu cérebro e para que os músculos não atrofiem.
A mãe, Alexandra Crespo, está divorciada, o que faz com que ela passe por tudo isto, sozinha. No entanto, Alexandra revela-se uma mulher de estupenda coragem ao pedir que não façam isto à filha, ou seja, que não a obriguem a viver assim, como um autêntico vegetal.


O mais impressionante em Alexandra, é que ela, durante a reportagem da Sic não chorou uma única lágrima, mantendo-se forte, firme e dizendo, “A Matilde é a única vítima! Eu só a perdi a ela, ela perdeu tudo!”. No entanto, apesar daquela firmeza toda, vê-se no seu olhar a sua tristeza e a sua revolta, pois no seu país, segundo ela, apenas interessam “as éticas médicas de não deixar morrer ninguém”, e quanto a isso, Alexandra responde, “eu acho que tenho mais poder para decidir entre a vida e a morte do que eles!”.
A certa altura da entrevista, surge uma questão, “Se a Matilde tivesse um novo ataque a Alexandra chamaria o INEM?”, ela responde que não sabe, pois por um lado é a sua filha, mas por outro lado, “é desumano uma mãe viver para ver a sua filha morrer…duas vezes”.
Segundo os médicos, pouco há a fazer, é muito pouco provável que Matilde regresse daquele mundo de "janelas fechadas". Sendo assim, Matilde vai ter que ficar num mundo sem sentido para os sentidos e Alexandra vai continuar a sofrer.


Durante o debate Alexandra revela-se a favor da Eutanásia, mas admite que este caso não é muito semelhante ao da sua filha. No caso da Matilde, Alexandra defende limites à reanimação. Num caso de Eutanásia, alguém está ligado a uma máquina que lhe garante sobrevivência e esse alguém prefere morrer a ficar naquele estado de dor, e neste caso põe-se em causa quer a acção de socorro que teimou em não parar quer a atitude a tomar no caso de um novo AVC.
(Margarida Cardoso,10ºB)

Rota dos Castelos 10º ano

No dia 17 de Abril de 2008, apesar da chuva, que como o professor disse, até nem era muita, pois São Pedro estava do nosso lado, cerca de 60 alunos matriculados na disciplina de E.M.R.C., juntamente com os professores da disciplina e a coordenadora da Biblioteca da escola, partiram rumo aos castelos do distrito da Guarda, por volta das oito horas e trinta minutos.
A primeira paragem deu-se em Celorico da Beira. No castelo aí presente, pudemos subir à muralha e observar a magnífica vista da vila.
O Castelo de Celorico da Beira, construído no século XIV, assenta no topo de uma formação de granito, de grandes dimensões, sobranceira à vila. É constituído por um recinto amuralhado fechado de traçado irregular, o qual corresponde à cidadela, sendo que as muralhas assentam em maciços rochosos.
Seguidamente, dirigimo-nos para a Vila medieval de Trancoso, no entanto apenas pudemos visualizar a entrada do Castelo aí existente, devido às obras que estão a decorrer. o Castelo de Trancoso fica situado a noroeste da vila. É formado por uma muralha com merlões de remate piramidal e por cinco torres defensivas de formato quadrangular, as únicas sobreviventes das quinze que existiam. Próximo de uma as portas encontram-se, escavadas nas rochas, várias sepulturas paleocristãs.
Depois destas duas visitas, por já serem onze horas, fomos para a vila de Figueira de Castelo Rodrigo, onde almoçámos numa escola aí existente. Por volta das duas horas, voltámos ao nosso passeio, desta vez para visitar o Castelo de Castelo Rodrigo e os vestígios do Palácio de Cristóvão de Moura. Lá, graças a uma guia, pudemos ouvir toda a história daquele Castelo/Palácio, desde a sua construção até à actualidade.
Após esta visita, rumámos para a Serra da Marofa, com o intuito de ver as capelas evocativas dos mistérios do rosário e das estações da via-sacra. No entanto, devido ao tempo parecer esgotar-se, apenas pudemos apreciar algumas delas durante a viagem de autocarro. Durante a paragem ainda deu tempo para tirar algumas fotos junto de uma estátua de Cristo, e alguns alunos ainda subiram ao marco geodésico aí presente.
Por último visitámos Almeida, onde pudemos ver as muralhas da Praça de Almeida, o Castelo de Almeida, um dos mais bonitos, o quartel das Esquadras, entre Já no regresso a Seia, onde chegámos por volta das dezoito e trinta minutos, ainda tivemos tempo de parar no McDonalds da Guarda, onde lanchámos.
Quanto aos objectivos desta viagem, isto é, fomentar a amizade sem fronteiras, criar laços entre os alunos matriculados e aprender a valorizar o património de arte sacra, esses, na nossa opinião, foram todos cumpridos.
(Ariana Mendes, 10ºB.)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Nova forma de ver deficiências

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego' é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus cêntimos no fim do mês.

'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico' é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam da sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.

'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
' A amizade é um amor que nunca morre.

Os analgésicos da relação humana


Uma vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O quarto era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.
Um dos homens tinha, como parte de seu tratamento, permissão para se sentar na cama uma hora durante as tardes (devido à drenagem de fluído dos seus pulmões). A sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo a descrever o que via lá fora.
A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Estavam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brincar. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores e jogos de bola. Ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade. O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isto, apreciando todos os minutos. Ouviu, como uma criança quase caiu no lago e como as garotas estavam bonitas com os seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente fizeram-no sentir que quase podia ver o que estava a acontecer lá fora...
Então, numa bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Porque é que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava a acontecer? Porque é que ele não podia ter essa oportunidade?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!!!!!!
Numa noite, enquanto olhava para o tecto, percebeu que o homem que ficava perto da janela, subitamente acordou a tossir e a sufocar, a sua mão procurava o botão que fazia a enfermeira vir a correr. Mas ele observou-o sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela, que agora estava disponível. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, olhou para fora da janela. Viu apenas um muro...

"Valoriza as pessoas que fazem o possível para tornar a tua vida melhor."

O efeito da opinião do outro


Duas crianças estavam a patinar num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o génio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode dizer – nos como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus fez - nos perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos".
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança.
(Albert Einstein)